Hoje em dia (e talvez não só) anda muita gente por aí preocupada com a Coisa pública (poderia agora, facilmente, cair na brejeirice de afirmar que anda nas bocas do povo, ou no trocadilho fácil da Coisa pública pela Coisa púbica, mas se era isso que esperavam, não contem comigo... Não senhor!).
Há quem dela fale como se fosse sua, arrogando-se o direito a decidir o que lhe fazer... Esquecendo, porventura, que é pública.
Vemos, frequentemente, quem se monte em cima dela, qual cowboy (desculpem mas não consigo escrever "cobói", blargh!) num rodeo, tentando domar o seu poder, para depois poder dizer aos netinhos "xabem, quando era novo, o avôjinho aguentouxe durante xinco xegundos em xima do Inxtituto Geral de Qualquer-Coija".
Há muito quem a queira levar para casa, em pequenas porções diárias do tipo "dose diária recomendada", ou para o estrangeiro, em bonitos embrulhos azuis.
Bem menos, há quem a privatize em grandes operações legais...
Se existe algo de comum em todos estes exemplos, é que todos a despem da sua essência: A Coisa pública não é privada.
(1-0, ganha Msr de La Palice)
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