Em extinção

Ao que parece, actualmente, existem "apenas" 20.000 a 25.000 ursos polares vivos a deambular pela calote.

Hoje, o governo dos EUA propôs a sua classificação como espécie ameaçada, reconhecendo pela primeira vez o aquecimento do clima como um factor que poderá contribuir para o desaparecimento daqueles mamíferos.

Sinceramente, por mais anúncios que se façam com ursos a beber Coca-Cola, para mim, 20.000 ursos já são ursos a mais. Já que estamos por aqui, também acho que os golfinhos e as baleias são sobrevalorizados e que já ninguém aprecia suficientemente (como faziam os egípcios) o Geotrupes stercorarius.

No entanto, uma vez que há tanto interesse em salvar os ursos (e porque eles também são enteados do Senhor), deixo aqui a minha contribuição.

Que tal, se se instituisse um Rendimento Social de Inserção para o Urso Polar?
Em Portugal, alguns estudos científicos comprovam que, desde a criação do famigerado RSI, a taxa de natalidade aumentou nos humanos. Os investigadores observaram que, após um determinado número de horas sem nada para fazer, a coçar nas virilhas, os sujeitos tendem a sentir uma crescente estimulação e a desenvolver um voraz apetite sexual, provocando uma procura imediata de parceiro(a) para procriação.
Além deste estímulo primário observado, os cientistas sugerem um mecanismo secundário de recompensa, associado ao acréscimo de apoio financeiro que se verifica com o nascimento de cada nova cria.

A medida poderia ser aplicada, a título experimental, a uma população restrita e, posteriormente, ser alargada consoante se verificasse a sua eficácia.
Deixo aqui a sugestão ao governo norte-americano - uma vez que a referida proposta surgiu deste país - para a implementação da medida no seu estado do Alaska, onde se estima que existam cerca de 4.700 indivíduos (refiro-me aqui a ursos polares).

1 comentário:

PedromcdPereira disse...

Eu aplaudo a medida e exorto o governo português a usá-la no lince da malcata.